E ainda se admira ele que a questão tenha dado polémica!
O director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, encomendou uma missa de acção de graças pela sua Direcção-Geral (DGCI) e pelos funcionários.
Segundo o Jornal de Negócios, o convite foi feito aos funcionários do Fisco oralmente pelas respectivas cadeias hierárquicas ao fim da tarde de terça-feira, «no integral respeito pelas convicções religiosas de cada um».
O Ministério das Finanças adiantou que se trata de «uma missa normal, em que será feita menção à DGCI», não colocando em causa o princípio da laicidade do Estado e a liberdade de culto dos funcionários.
Como será uma missa anormal?
O gabinete de Teixeira dos Santos revelou ainda que iniciativas deste género não são inéditas, lembrando que a Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) tem esta tradição anual.
Um estado laico é por definição aquele que não é confessional, para permitir a liberdade religiosa. Com isto tudo, como é que não podia dar que falar?
Na minha opinião, claro que coloca em causa o princípio da laicidade do Estado.
Será que eles também estão a pensar em realizar celebrações muçulmanas ou protestantes, por exemplo. Missa é uma uma celebração religiosa da Igreja Católica. Quer isto dizer que só contam os católicos... num Estado Laico
Bela anedota
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